quarta-feira, 15 de junho de 2016

TOUR DE FÉRIAS 2016

DIA 03/05/16:

Partiu Rio a Curitiba pela Azul, às 18:20. Houve um pequeno atraso, sem maior importância. Do aeroporto de Curitiba ao Hotel Ibis Curitiba Shopping levou aproximadamente 35 minutos. Escolhi o Ibis porque se localiza em um bairro que já conheço, perto dos 2 principais shoppings da cidade, o Curitiba e o Cristal e próximo também à Rua das Flores e 24 horas. O hotel Ibis Curitiba Shopping é razoável, porém, não nenhum tipo de serviço, até o café eu paguei à parte, não tenho certeza se foi porque reservei pelo Booking. Aliás, o preço não condiz com o que é oferecido, muito menos o jantar, que é frugal demais para o preço cobrado. Aproveitei para ir ao cinema (Batman x Superman) e na saída, já tarde, levei um sanduíche para comer no quarto. 

04/05/16:

Às 9h estava no ponto de ônibus, na Rua 24 horas aguardando o ônibus turístico da Prefeitura para embarcar no ônibus de turismo. É uma ótima opção e com preço atraente: 40,00 e temos direito a parar 5 vezes. É só escolher bem os lugares que quer conhecer. A agência indicada pelo hotel estava cobrando 160,00 e não fazia para uma pessoa só. A primeira parada foi no Jardim Botânico, marca registrada de Curitiba. A estrutura metálica abriga espécies botânicas. Lindo lugar, com muito verde, que nos proporciona tranquilidade. Bom para contemplação das flores e plantas. A segunda parada fiz no Museu Niemeyer. Mais uma obra prima futurista magnífica do mestre arquiteto. Maior e mais moderno museu do Brasil. Seu design parece um "olho". Aproveitei que a entrada para exposições estava gratuita e visitei algumas. Ali ao lado, encontra-se o Bosque do Papa, uma grande extensão de trilhas no meio da floresta. Trata-se de um memorial da imigração polonesa e é composto por 7 casas feitas de troncos encaixados e tem esse nome em homenagem ao Papa João Paulo II. Logo embarquei para o 3º ponto: Parque Tanguá, exemplo de reaproveitamento urbano. O Parque é enorme, com uma área de 450 mil metros quadrados e foi construído no lugar de antigas pedreiras. Lá, há um túnel que atravessa a rocha unindo os 2 lagos. Mas, não consegui visitar o Parque todo. Embarquei para o quarto ponto: a Torre Panorâmica, porque alguém disse que seria a melhor opção seguinte. Arrependi-me de não ter ficado no Parque Birigui, que através da janela do ônibus vi que tem uma grande área verde de recreação e bicicletas para alugar. Trata-se de uma torre de telefonia com observatório aberto à visitação com 109,5 metros de altura, com vista de 360 graus para a cidade de Curitiba. Nada de mais, na minha humilde opinião. No quinto ponto foi o retorno, o fim do passeio, na Rua das Flores. De lá aguardei o ônibus sair novamente para a Rua 24 horas e de lá segui a pé para o hotel.



05/05/16:

O maior motivo de ter ido para Curitiba foi fazer o passeio de trem de Curitiba a Morretes. Comprei o passeio antecipadamente e paguei salgados 260,00 com direito a almoço, visita a Morretes e Antonina e volta de ônibus pela estrada Graciosa, que dizem ser muito linda. Pois bem, foi a maior decepção do tour de férias. Estávamos todos já sentados em suas poltronas, nos apresentando. Tinham pessoas de todas as partes do mundo, a maioria do Rio de Janeiro, até que a guia veio nos avisar que o passeio foi cancelado por causa de um acidente ocorrido e que obstruiu os trilhos. Descemos, todos frustrados e decepcionados. Entrei na fila para pedir o reembolso, porque no outro dia partiria para Foz do Iguaçu. A van da agência Serra Verde levou todos de volta aos seus hotéis. Restou-me visitar o Shopping Cristal, e depois almocei no Outback e depois fui a Decathlon. Matei minha frustração comprando. Coisas de mulher.

06/05/16:

Embarquei para Foz do Iguaçu pela Gol, que aliás, alterou meu horário inicial sem me comunicar. Como sou prevenida e gosto de acompanhar o status do voo pela internet, soube da alteração dois dias antes do embarque e consegui, por telefone, escolher um melhor horário. O entrave foi que o voo alterado era de conexão. Quem disse que viajar de avião é mais rápido? Nem sempre. O avião foi até São Paulo, chegando às 16:55 e decolou para Foz, somente às 16:55. Por isso, detesto voo com conexão. No aeroporto de Foz, o motorista da agência que contratei estava me aguardando. Um simpático rapaz que me levou ao Hotel Best Western Tarobá. Hotel razoável e bem movimentado. Este hotel oferece salão de jogos, uma academia que me serviu muito bem, internet, jogos eletrônicos e cadeira de massagem, mediante taxas. Não possui restaurante, o que me causou um certo transtorno na primeira noite, pois não conhecia as redondezas e fiquei sem opção para comer. Próximo, há uma padaria que serve pratos de refeições tradicionais, que não queria. E churrascarias, que também não me encheu os olhos. Acabei pedindo pizza para entrega e comi no quarto mesmo.

07/05/16:

Alterei o passeio que faria nesse dia, o city tour, que percorreria a Mesquita Árabe, o Templo Budista e o Marco das 3 Fronteiras. Achei pouco interessante. Mudei para algo mais consumista, compras no Paraguai. A Agência, do próprio hotel, não quis transferir e tive de pagar o passeio. Tudo bem. Estava querendo comprar produtos importados para cabelos. Porém, não levei muito dinheiro e não havia tempo para saques em caixa eletrônico. Que cidade é aquela, Cidade Del Este. Parece a Índia. Ruas sujas de lama, barracas em estado duvidoso vendendo um amontoado de coisas, ao longo da ladeira enlameada. Pessoas indo e vindo com sacolas, sempre apressadas, talvez para fugir do assédio dos ambulantes. Muitas lojas, shoppings com uma diversidade de produtos que enchem os olhos dos brasileiros. Eletrônicos, perfumes importados, shampoos, cremes para cabelo importados. Tudo vendido na moeda americana, que não está nos seu melhor preço. Poucas coisas valiam a pena, e no meu caso, shampoo, condicionador e leave-in da Aussie. Não quis comprar nada no cartão, para não pagar as taxas cambiais, além da taxa que a loja cobrava de 10%. À noite fui com um grupo para Puerto Iguazu, na Argentina. Comprei alfajor maravilhoso, depois de umas degustações. Puerto Iguazu é uma pequena cidade na fronteira, com uma variedade de agradáveis e bem decorados bares e restaurantes. Às 22h já estávamos voltando para o hotel.

08/05/16:

O tempo amanheceu chuvoso, com muitas nuvens cinzentas, mas o passeio era na Cataratas e Parque das Aves. Primeiro fomos no Parque da Aves, parque onde podemos encontrar uma diversidade imensa de todo tipo de aves que vivem no Brasil. Não me agrada muito ver animais confinados, mesmo assim, não deixei de admirar belas e coloridas aves, muitas que nem conhecia. Havia uma parte onde as aves ficam livres, o que é melhor para a alma. Depois, atravessei a estrada e fui para as Cataratas. Comprei ingresso e aguardei o horário do ônibus, que levou até o início da trilha de 1,5km até o mirante da Garganta do Diabo. Ali, tive de vestir a capa. Ventava muito e a água furiosa das várias quedas respingava em cima dos visitantes, encharcando tudo. Assim que cheguei até o elevador que levaria até o ponto para a volta, choveu bastante. Meu almoço foi uma empanada argentina que é vendida em uma tenda na saída da sede do Parque da Cataratas. Foi recomendação e aprovei. À noite, fui ao shopping, onde jantei no Madeiro.






09/05/16:

De Foz para Guarulhos pela Tam. O aeroporto de Foz é pequenino e tumultuado. Uma fila imensa para check in e outra para despacho de bagagens e apenas um funcionário atendendo. Pessoal sem paciência, inclusive eu com a hora apertada. Após o despacho, outra fila para verificação da bagagem de mão. Por fim, deu tudo certo e na hora certa o avião estava decolando. Em Guarulhos, levei um susto com o preço do táxi para a rodoviária: 118,00. Cheguei a tempo de lanchar e imprimir as passagens para Campos do Jordão. Ás 17h estava no ônibus para Campos, ansiosa para curtir o frio de montanha. Não preciso falar da beleza da Suiça brasileira. 14 graus a noite, Jantei no Baden Baden, famoso restaurante/bar, conhecido por suas cervejas artesanais e muito bem frequentado.

10/05/16:

Acordei razoavelmente cedo e peguei o ônibus para o Horto Florestal. Passei a manhã toda lá, passeando pelas trilhas, observando a natureza, respirando ar puro, contemplando as obras Divinas.





11/05/16:

Acordei cedo. Não queria me mexer muito e por questão financeira não fui ao passeio de trem. Corri durante uma hora. Depois precisei caminhar uns 3 km para encontrar um caixa eletrônico. Andei pelo comércio de Capivari e achei bem atraentes os preços das malhas. À tarde, descansei e à noite me despedi da linda Campos do Jordão com uma taça de vinho.




12/05/16:


Acordei, já com a mala pronta. Tomei café e peguei um táxi para a rodoviária. Embarquei no ônibus da Pássaro Marrom para São Paulo, ao meio dia. Cheguei às 15h, tempo necessário para lanchar e ir ao banheiro lotado. O ônibus para Angra saiu às 16h em ponto. Viagem longa e cansativa. Cheguei quase meia noite em Angra.