quinta-feira, 14 de março de 2019

Cachoeira de Arataquara

Dia 24 de fevereiro de 2019 foi dia de explorar o sertão de Mambucaba até o poço de Arataquara. Saímos de carro, eu e mais 3 pessoas super simpáticas, juntamente à guia Emanuele Calago, às 6:30 do centro de Angra dos Reis. O dia estava quente e o sol logo surgiria entre as montanhas. Dia propício para um banho de cachoeira. Fizemos uma parada no café Soberano, Parque Mambucaba, para lancharmos. Seguimos meia hora depois até o Campo da Gringa e pegamos a estrada de terra, esburacada, íngreme até o ponto final, na ponte que atravessa o rio Mambucaba, o que levou cerca de 50 min. Começamos a trilha de 3,5 km por volta das 9h. Vale alertar que a ponte, que serve de passagem para a comunidade do sertão está em condições críticas e requer cuidados para atravessá-la. Atravessamos uma de cada vez. Fizemos a trilha tranquilamente, parando para fotografias e conversas sobre o local, e o trajeto que deveria nos levar um tempo de 40 minutos, levou mais de 1 hora. Poucos quilômetros antes da cachoeira, atravessamos um riacho. O caminho para chegar à cachoeira estava escondido por galhos, devido às últimas chuvas e ventos que ocorreram no local. Nada que um facão não resolvesse.  Ainda enfrentamos um caminho difícil para descer ao poço, onde as pedras estavam escorregadias. Mas tudo foi recompensado pela água refrescante e verdinha, em meio à mata atlântica, nossa mais pura natureza, em estado bruto, onde o homem ainda não pôs as mãos. Aproveitamos o local até meio dia, quando partimos de volta, com direito a parada para almoço na casa do simpático casal, sr. Paulo e sra. Isa. Fomos recepcionadas pelos 5 cães da casa, muito alegres. Comemos arroz, galinha cozida com aipim, ovo de galinha caipira cozido, feijão e um vegetal que não conhecia, chamado "azedinho", com suco de limão. De sobremesa, doces caseiros: bananada, doce de jaca e doce de leite. Tudo custou apenas 25 reais. Lembrando que antes de irmos para a cachoeira, o almoço foi reservado. Para a digestão, muita conversa e "causos" que só pessoal que mora na roça sabe contar. Levamos a maior parte da tarde nessa conversa bucólica. O retorno até o carro foi mais rápido. Dia agradável e matou a saudade de fazer trilha raiz. Obrigada Emanuele, Rosinha, Ivonete e Lúcia.





Por: Denise Constantino


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